Você já ouviu alguma pessoa reclamar que está com gota? Isso mesmo, gota!
Afinal essa doença atinge 2% da população em sua grande maioria homens (30 a 50 anos), mas existem casos em mulheres também (normalmente após a menopausa). Mas vale reforçar que a estimativa segundo especialistas é para cada 10 pessoas com ácido úrico elevado 1 a 2 pessoas (em média) podem desenvolver a doença.
É uma doença caracterizada por períodos de crises de inflamação muito intensa e de rápida progressão, atingindo as articulações.
Segundo o doutor Geraldo Castelar, coordenador da Comissão de Gota da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e professor associado da disciplina de Reumatologia, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), o ácido úrico acumulado nas articulações se cristaliza e inflama o local, e assim se origina a gota. Porém, ele enfatiza que nem sempre o excesso de ácido úrico pode caracterizar-se como gota: “De cada cinco pessoas nessa condição, apenas uma possui a doença”.
Para o auxílio direto e prevenção temos uma novidade na Farmácia Sempre Viva no combate à Gota, já tivemos algumas postagens falando sobre o Colágeno UC2, MOVE, BIOISIL, Glucosamina e Condroitina (confira em nossa categoria: articulações), mas agora estamos com o tratamento dedicado ao ácido úrico elevado.
O destaque é que temos disponível um medicamento 100% natural e que possui atividade anti-inflamatória devido à inibição da enzima xantina oxidase, além de ser um potente agente antioxidante.
O que é o ácido úrico e como ele afeta o nosso organismo?
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia: “A gota é uma doença inflamatória que acomete sobretudo as articulações e ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal (hiperuricemia).”
O ácido úrico é um composto criado pelo fígado a partir da metabolização das purinas, um tipo de substância presente em diversos alimentos, com destaque aos de origem animal. Apesar disso, apenas 40% das purinas são ingeridas nos alimentos já que nosso próprio corpo é responsável pela produção dos outros 60%.
Quando em concentrações elevadas, torna-se prejudicial ao organismo gerando cálculos renais, gota e até diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares.
A gota quando em desenvolvimento no organismo causa inflamação, dor e inchaço nas articulações, principalmente nos tornozelos, dedão e joelhos. Os fatores de risco relacionados à gota incluem: excesso de peso ou obesidade, hipertensão, ingestão de álcool, uso de diuréticos, dieta rica em purina e frutos do mar além do funcionamento inadequado dos rins.
Em entrevista ao portal do Dr. Drauzio Varella no Uol – o Dr. Cristiano Zerbini (Sociedade Brasileira de Reumatologia) conversa sobre as informações importantes relacionadas ao tratamento da doença:
“Se esse nível (quando citando a relação ácido úrico e gota) subir, ou porque estamos produzindo muito ácido úrico, ou porque estamos eliminando pouco pela urina, ele pode cristalizar-se, ou seja, formar pequenos cristais semelhantes a agulhinhas, que se depositam em vários locais do corpo, de preferência nas articulações.
Quando esses cristais aumentam um pouco de tamanho e se acumulam, são vistos como corpos estranhos pelo organismo, que reage na tentativa de dissolvê-los. Ao atacá-los, as células brancas liberam enzimas. É como se fosse um campo de batalha, com tiro sobrando para todo lado. Nesse caso, sobra enzima e a articulação sofre com isso.”
E quando perguntado sobre o elevado índice do ácido úrico é perigoso, implicando diretamente na formação da doença Gota, ele diz:
“Esse é um ponto importante a ser destacado. Hiperuricemia, ou ácido úrico alto, não é sinônimo de gota. Mesmo com níveis de ácido úrico um pouco elevados, muitas pessoas jamais terão gota. Todavia, quando os exames de sangue, em geral de rotina, revelam índice superior a 9mg por 100ml, o médico levanta a história clínica do paciente considerando a possibilidade da incidência de gota, uma doença de caráter genético e hereditário, mais masculina do que feminina, que se manifesta na proporção de nove homens para uma mulher.”
Por fim, existem outros sintomas relacionados?
“A principal manifestação da gota é a podagra, uma inflamação intensa na articulação do dedão do pé (hallux) que provoca dor muito forte, em geral à noite e na lateral do dedão. É uma dor tão forte que chega a acordar o paciente e não suporta sequer encostar esse dedo no lençol da cama. A sensação é de que alguém está espetando ali um garfo pontudo e afiado (…).
Outra manifestação importante é o aparecimento de tofos, isto é, de caroços brancos ou nódulos formados por cristais de ácido úrico que se depositam nas articulações. Na verdade, esses cristais são constituídos por monourato de sódio (ácido úrico + sódio).
Se os depósitos de cristais se acumularem muito, os tofos podem inflamar e doer durante a crise. Às vezes, não doem, mas quando localizados nos pés dificultam calçar os sapatos e, nos cotovelos, incomodam bastante.”
Confira a entrevista na íntegra, está muito completa: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/gota-4/ – por Maria Helena Varella Bruna.
Agora a solução: Tratamento!
As manifestações de gota podem ocorrer em três fases:
1) crises agudas;
2) período intercrítico, entre as crises, totalmente assintomático e de duração variada. No início da enfermidade esse período pode durar anos, mas tende a tornar-se, progressivamente menor com o desenrolar da doença;
3) artropatia crônica, estágio mais avançado, caracteriza-se por crises múltiplas e/ou persistentes (segundo estudo da Sociedade Brasileira de Reumatologia).
Muitos eventos podem desencadear crises agudas de gota, inclusive ingestão excessiva de álcool, estresse metabólico, como aqueles que acompanham infarto agudo do miocárdio ou cirurgia, ou, mais comuns, grandes mudanças nos níveis de AUC (Ácido Úrico Circulante), como ocorre depois iniciar terapia de redução de urato, que levam à reabsorção dos cristais no organismo.
Se dividindo em duas fases principais: controle da crise aguda e terapia em longo prazo (termos usados em estudo da Revista Brasileira de Reumatologia), o foco sempre é o alívio das dores com uma terapia complementar em longo prazo para prevenir crises.
O Terminuric é derivado da planta Terminalia Bellerica, tendo como compostos bioativos os taninos, particularmente, em condições como a artrite e a gota.
O que proporciona um efeito singular no uso desse medicamento (Terminuric) é a ação antiinflamatória e antioxidante, que concilia alívio das dores e diminuição dos níveis de ácido úrico (em até 27%).
A posologia é apenas 1 dose ao dia de 500 mg.
Sobre os estudos do Terminuric:
Um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, foi realizado ao longo de 24 semanas, para avaliar a eficácia dos extratos de Terminalia chebula (500mg/dia); Terminuric (500mg/dia), Terminuric (250mg/dia) e Febuxostate (40mg/dia) no tratamento de 88 pacientes portadores de hiperuricemia. Ao final de 24 semanas de tratamento o grupo Terminuric (500mg) apresentou uma redução de 27% nos níveis de ácido úrico perdendo apenas para o grupo Febuxostate (40mg) que foi de 48% (Figura 1). Portanto o uso de Terminuric é uma alternativa natural, sem causar efeitos colaterais para auxiliar no controle dos níveis de ácido úrico e tratamento da Gota.
Figura – Representa o percentual médio nos níveis de ácido úrico após o tratamento.
Para os portadores de gota a Sociedade Brasileira de Reumatologia recomenda:
- Evitar o consumo de frutos do mar, sardinha, miúdos (rim e fígado), excesso de carne vermelha e pele de aves quando os níveis de ácido úrico estiverem altos porque você pode desencadear uma crise. Sob tratamento, esses alimentos podem ser ingeridos sem exagero;
- O consumo de bebidas alcoólicas também pode ser feito sem exageros quando os níveis de ácido úrico estiverem controlados;
- Evitar uma dieta hipercalórica, pois leva à obesidade que é um fator de risco para os portadores de gota além do excesso de peso sobrecarregar as articulações inflamadas;
- Aumentar a ingesta hídrica;
- Procure o tratamento e acompanhamento médico adequado caso haja doenças associadas como hipertensão arterial, diabetes, etc.
Gostou do nosso post? Comente, traga suas dúvidas ou sugestões estamos à disposição.
Até a próxima!
Referências:
1-Perez-Ruiz F, Castillo E, Chinchilla SP, Herrero-Beites AM. Clinical manifestations and diagnosis of gout. Rheum Dis Clin North Am. 2014;40:193–206.
2-Sociedade Brasileira de Reumatologia, disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/gota/
3 – Departamento técnico da Via Farma – Terminuric (viafarmanet.com.br);
4 – Departamento técnico da Farmácia Sempre Viva;
5- Revista Brasileira de Reumatologia – FEIJÓ AZEVEDO, Valderilio et al. Revisão crítica do tratamento medicamentoso da gota no Brasil. 4. 2017.
6- VARELLA BRUNA, Maria Helena. Gota: GOTA E ÁCIDO ÚRICO. 1. 2011. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/gota-4/>. Acesso em: 19 jun. 2018.
7- Usharani P, Nutalapati C, Pokuri V, Kumar U, Taduri G. A randomized, double-blind, placebo-, and positive-controlled clinical pilot study to evaluate the efficacy and tolerability of standardized aqueous extracts of Terminalia chebula and Terminalia bellerica in subjects with hyperuricemia. Clinical Pharmacology: Advances and Applications. 22 June 2016 Volume 2016:8 Pages 51—59.