Entenda o que é a ferida de diabetes, quando é considerada úlcera, o que fazer para diminuir o risco de formação dessa ferida e como tratá-la.
Diabetes
O diabetes mellitus é uma enfermidade metabólica que acarreta problemas no controle do açúcar no sangue através do hormônio insulina.
Dessa forma, os níveis de glicose no sangue ficam muito acima do normal. Há dois tipos de diabetes:
- Tipo 1, normalmente se desenvolve em pessoas jovens, trata-se de uma doença autoimune em que o próprio sistema imunológico do indivíduo ataca as células do pâncreas produtoras de insulina;
- Tipo 2, em geral se desenvolve mais tardiamente (mas cada vez temos casos de pessoas mais jovens), através de uma alimentação rica em carboidratos refinados, doces, bebidas açucaradas, o corpo passa não conseguir processar toda essa glicose – mesmo produzindo insulina, este processo é chamado resistência insulínica.
A hiperglicemia se não controlada traz inúmeros prejuízos à saúde e pode danificar nervos, vasos sanguíneos e órgãos como o coração. E uma das consequências mais graves é o desenvolvimento de feridas diabéticas que demoram para cicatrizar ou até mesmo nunca cicatrizam.
O que é a ferida do diabetes e como se desenvolve?
A diabetes é uma doença que precisa de acompanhamento constante. Quando sai do controle, pode gerar sérias complicações à saúde do paciente, o que inclui feridas e úlceras.
Uma consequência bastante conhecida de quem passa por esse tipo de problema é a “doença do pé diabético”, ou úlcera diabética.
A úlcera diabética
O chamado “pé diabético”, se não tratado adequadamente desde o início, tende a evoluir para uma úlcera, ferida crônica que pode acarretar a amputação do membro. Tem este nome, pois geralmente a ferida ocorre na parte inferior do pé.
Acomete cerca de 15% dos pacientes diabéticos e aproximadamente metade deste número é hospitalizado devido à infecção ou outra complicação relacionada à úlcera.
Por isso, úlceras diabéticas são consideradas uma situação complexa, de maior gravidade, que pode acometer os pés e tornozelos de pessoas com diabetes.
Além das feridas, a condição também pode ocasionar deformidades, infecções e perda da sensibilidade nos pés.
Tipos de feridas de diabetes
Feridas neuropáticas
As feridas neuropáticas, ou neuropatia sensorial, recebem esse nome devido à perda de sensibilidade nos nervos do pé.
Ao deixar de sentir o desconforto da dor, o paciente demora para perceber que há algum tipo de fricção causada por objetos estranhos no calçado (como pedrinhas), contato do sapato contra a pele ou até mesmo lesões causadas por andar descalço.
Como a pele lesionada demora a ser percebida, uma simples ferida pode trazer consequências graves para o paciente.
Feridas vasculares
Ocorrem quando há problemas de circulação arterial. Nesse caso, o pé chega a ficar de cor pálida e frio. Ao tentar sentir o pulso na região, nota-se que ele é quase imperceptível. Além disso, a pele tende a perder os pelos e ficar fina.
Em casos mais sérios pode haver necrose dos tecidos em função da falta de irrigação sanguínea, levando a infecções, gangrena e amputação do pé.
Feridas mistas
Alguns pacientes podem apresentar tanto as feridas neuropáticas quanto as vasculares.
Como reduzir os riscos de ferida de diabetes
Para diminuir os riscos de formação de uma ferida de diabetes, siga à risca as seguintes dicas:
- Corte das unhas: ao cortar as unhas, é preciso muito cuidado para não ferir a pele com o alicate ou deixar a unha pontiaguda (podendo machucar os dedos);
- Escolha dos sapatos: ao comprar um novo sapato, avalie minuciosamente se ele se ajusta perfeitamente aos pés, se é confortável, se não ocasiona fricção e se oferece o suporte necessário. Além disso, é recomendável utilizar meias grossas e calçados esportivos;
- Calçados especiais: no mercado há empresas especializadas em confeccionar calçados especiais para diabéticos, assim como meias que são grossas e não restringem a circulação;
- Higienização dos pés: é fundamental fazer a limpeza dos pés com água e sabão, assim como aplicar loções hidratantes para manter a pele mais saudável, evitando o rompimento e o consequente surgimento de feridas;
- Acompanhamento da glicemia: é preciso ter total controle sobre os níveis glicêmicos e realizar o acompanhamento médico para evitar complicações;
- Cuidado com tratamentos caseiros: é totalmente vetado o uso de sal, açúcar ou qualquer outra substância “caseira” no local da ferida, sob o risco de agravar o quadro de uma possível lesão.
Tratamento para ferida de diabetes: creme cicatrizante para ferida de diabetes
O creme cicatrizante e regenerador EPIfactor®, desenvolvido e comercializado pela Farmácia Sempre Viva, é auxiliar no tratamento e na recuperação de feridas de diabetes, cicatrizes, dor ou desconforto.
Elaborado por especialistas, o creme cicatrizante promove a estabilidade do ativo EPIfactor® e sua eficácia.
Como age na ferida de diabetes?
O ativo age na cicatrização de forma eficiente graças ao seu receptor (EGFr), presente na superfície da membrana celular da pele do paciente.
A ligação do ativo presente no creme com o receptor presente na membrana celular estimula a atividade da tirosina quinase, ocasionando uma série de alterações bioquímicas na célula da pele. São elas:
- a proliferação de queratinócitos, aumentando a adesividade e mobilidade da pele;
- alterações que conduzem à síntese de DNA e proliferação celular;
- aumento da glicólise, da síntese de proteínas e da expressão de alguns genes (incluindo o próprio gene de EGFr);
- aumento do cálcio intracelular.
Contraindicação
Não há indícios de efeitos colaterais ou secundários que levem à contraindicação do creme cicatrizante regenerador para ferida de diabetes da Farmácia Sempre Viva (FSV).
Estudos mostraram que ele possui ótima tolerabilidade e segurança com o uso continuado durante meses em seres humanos.
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