Se você já utilizou ou ouviu falar em fitoterapia, provavelmente lembra de algumas nomenclaturas, como tinturas, extrato seco, tintura vegetal e muitas outras. Porém, para entender melhor esse método de cura milenar que é a fitoterapia e saber o que são os medicamentos à base de plantas que existem no mercado, é fundamental saber o que é uma tintura e entender a diferença em relação a outros produtos semelhantes.
Por isso, não deixe de acompanhar este conteúdo e entenda o que há de mais importante sobre esse tema!
Tinturas: o que são?
As tinturas são um dos tipos existentes de medicamentos fitoterápicos. Podem ser utilizadas para diversos tratamentos, a depender da planta medicinal empregada no desenvolvimento da tintura.
O processo de criação envolve a extração do princípio ativo de determinada planta e o uso de álcool como solvente para ser possível extrair as propriedades contidas na planta e mantê-las na solução feita.
O resultado obtido pode ser usado, tanto em forma externa como cosmético, como no caso da tintura de aveia para cuidar da nutrição da pele, quanto interna, por meio da ingestão, como na tintura de Melissa e Passiflora (Maracujá), que serve como um ansiolítico natural.
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Diferença entre tinturas mãe e vegetal
Existem dois tipos de tinturas: a tintura mãe e a vegetal. A diferença está na concentração de fitoativos, ou seja, da substância medicinal da planta.
Enquanto a tintura mãe tem uma concentração de fitoativos, porque é extraída da planta fresca, a vegetal tem menos concentração. Por isso, para a criação de matrizes para homeopatia, a tintura que pode ser utilizada é apenas a mãe.
Qual é a diferença entre tinturas e extrato fluido?
Além das tinturas, também existem os extratos fluidos. A diferença também está na concentração: o extrato tem concentração de 50% da planta; já a tintura, 20%.
Portanto, o extrato carrega maior quantidade de ativos, o que permite que o uso do medicamento fitoterápico seja em menor quantidade em cada ingestão. Ao invés de 10 gotas de tintura, por exemplo, o usuário pode ingerir 4 ou 5 gotas de extrato, para obter o mesmo efeito.
Extrato seco: o que é e para que serve?
Mais uma forma de extrair os princípios ativos das plantas é pelo processo de atomização, que origina o extrato seco. Esse tipo de extrato concentra os princípios ativos de determinada planta e é muito usado nas indústrias de fitoterápicos, suplementos e outros produtos.
Inicialmente, a planta é macerada em uma solução líquida, que costuma ter algum solvente, mantendo íntegros os ativos da planta e em grandes quantidades. Depois, na atomização, essa mistura é inserida em um equipamento com alta temperatura, para que o líquido evapore e reste apenas o extrato seco.
Diferença entre extratos seco e pó
Muitas pessoas pensam que o extrato seco e o pó são a mesma coisa; porém, não são. É verdade que explicamos que o extrato seco também pode ter o nome de extrato em pó, mas extrato em pó e pó são coisas distintas.
O pó da planta é obtido da moagem da planta em estado seco, de modo que o resultado obtido não é o mesmo, já que o processo é muito mais simples.
A presença de fitoativos em extratos secos é muito maior, se comparado ao pó. Inclusive existem extratos secos com padronização de determinado fitoquímico, isso garante que uma porcentagem padronizada para o fitoterápico.
Claro que isso reflete também no valor de mercado. Extrato seco padronizado é mais caro, depois temos o extrato seco e por fim o simples pó de um determinado fitoterápico.
Dessa forma, como o universo fitoterápico é muito vasto, existem diferentes maneiras de extrair e de utilizar os princípios ativos das plantas. É importante conhecer os principais para compreender o que são as tinturas e os demais elementos relacionados.
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