Pessoa segurando uma banana com outras frutas na esquerda da imagem e, no lado direito, com a outra mão, recusando alimentos calóricos de baixo valor nutricional.

Distúrbio alimentar: o que é, tratamento e prevenção inicial

Os distúrbios alimentares são muito prejudiciais à saúde, interindependente de quais forem, pois provocam desordem nutricional e alteram o Índice de Massa Corporal (IMC) considerado adequado para cada pessoa em específico. Além disso, causam sofrimento psicológico ao paciente e desencadeia, em muitos casos, sentimentos de culpa e baixa autoestima.

Assim, é fundamental um tratamento para evitar danos maiores à saúde, uma vez que, com o acompanhamento profissional adequado, é possível contornar esse problema e conseguir a cura.

Para isso, informações são cruciais na busca pelo diagnóstico e tratamento. Neste conteúdo, você saberá o que é um distúrbio alimentar e como pode ser realizada a prevenção e o tratamento.

O que é distúrbio alimentar?

O distúrbio alimentar acontece quando a pessoa não tem uma relação saudável com a alimentação. No entanto, não existe apenas um tipo de distúrbio alimentar, sendo possível que a condição aconteça pelo consumo excessivo, bem como insuficiente de alimentos.

Principais tipos e sintomas do distúrbio alimentar

Os distúrbios alimentares mais comuns são:

Bulimia nervosa

Condição em que a pessoa come em excesso e utiliza métodos forçados para perder peso: vômitos provocados, utilização de laxantes, prática excessiva de atividade física.

Diferentemente da anorexia nervosa, nesse caso, é comum que os pacientes consigam manter um peso considerado saudável conforme o IMC.

Alguns dos principais sintomas são: inflamação crônica e dor na garganta, desidratação, sangramento retal e irritação intestinal.

Anorexia nervosa

Na anorexia nervosa, a pessoa mantém uma dieta muito restrita e demonstra preocupação exacerbada em não aumentar o peso corporal, pois faz uma autoavaliação de que está com excesso de peso, mesmo que o IMC esteja muito abaixo do considerado saudável.

Alguns dos principais sintomas são: gastrite, anemia, distorção da imagem corporal e peso muito baixo.

Transtorno de compulsão alimentar

Consiste no consumo excessivo de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, a pessoa não compensa a compulsão com práticas como jejum ou atividade física em excesso.

Dentre os principais sintomas, estão a obesidade e o sobrepeso.

Hipergafia

Ocasionada por algum trauma, como a perda de um ente familiar ou acidentes, os sintomas da hipergafia são: a ansiedade, o aumento rápido do peso, depressão e inibição de relações sociais.

Ainda, existem outros tipos, como:

  • Ortorexia;
  • Vigorexia;
  • Transtorno da compulsão alimentar periódica;
  • Alotriofagia.

Fatores de risco do distúrbio alimentar

Os fatores de risco são os mais diversos quando se trata de um distúrbio alimentar. Em muitos casos, estão relacionados a aspectos psicológicos, como depressão e ansiedade.

Também, fatores sociais, como os padrões corporais aceitos em determinada cultura, desencadeiam a busca por um peso ideal e provocam a distorção da autoimagem.

No caso das mulheres, existem os fatores biológicos, como o desequilíbrio dos hormônios, o que pode acontecer em diferentes idades.

Iniciando o tratamento contra distúrbios alimentares

Todos os casos têm tratamento, e cada um exigirá uma abordagem e uma atenção especial dos profissionais envolvidos. Em geral, o tratamento passa por acompanhamento com psicólogo, além de endocrinologista, psiquiatra e nutrólogo.

Além disso, um médico geral também pode compor o quadro de profissionais e solicitar exames para avaliar a saúde do paciente e auxiliar na busca pelo melhor tratamento.

Ainda, o uso de medicamentos, como um remédio para controle emocional, pode ser indicado, para auxiliar no processo de tratamento. Ressalta-se que a automedicação é sempre contraindicada.

Independentemente do distúrbio alimentar, o paciente precisa contar com o apoio de familiares e amigos e compreender que não há motivos para ter vergonha de procurar ajuda profissional.

Um distúrbio é uma doença como outra qualquer, que merece a mesma atenção médica. As compulsões ou práticas obsessivas não são culpa do paciente, e sim, os sintomas da doença.

Essa compreensão é muito importante para auxiliar a pessoa a procurar ajuda profissional e iniciar o tratamento o mais rápido possível, para evitar danos colaterais ao organismo e conseguir lidar da melhor forma com o distúrbio até se curar.

Como prevenir os distúrbios alimentares?

Existem formas de prevenir os distúrbios alimentares, evitando que um tratamento seja necessário posteriormente.

A prevenção deve iniciar já nos primeiros anos de vida, para evitar o distúrbio alimentar na infância e na adolescência, ocasiões em que os pais e responsáveis têm papel fundamental.

Uma das principais formas de prevenção é evitar que a pessoa foque excessivamente a atenção no peso e em dietas, na fase da adolescência. Para isso, é importante encorajar o equilíbrio na alimentação e hábitos saudáveis no cotidiano.

Esse é um grande desafio, com os atuais padrões de vida do cotidiano, que demandam pouco tempo para o preparo de alimentos e em que muitas pessoas acabam tendo uma alimentação menos nutritiva, em razão do valor dos alimentos saudáveis.

Porém, é importante buscar um meio de estimular as crianças e adolescentes a construírem um bom relacionamento com o corpo e o peso, para não sucumbirem aos padrões estéticos, que possam desencadear distúrbios alimentares.

Além disso, os familiares devem ter comportamentos positivos com as crianças, adolescentes e até com os adultos do ciclo familiar, sem estímulos a dietas ou críticas à imagem corporal, que podem desencadear traumas psicológicos, também causadores de distúrbios alimentares.

Ademais, a adoção de hábitos saudáveis, com a prática de exercícios físicos, também é uma forma de prevenção e pode ser incentivada pelos pais e responsáveis.

Portanto, após compreender o que é distúrbio alimentar, os principais tipos existentes e descobrir como tratar o distúrbio alimentar, será mais fácil procurar por ajuda profissional ou incentivar amigos e familiares ao tratamento. Essa condição é totalmente tratável, e o paciente pode voltar a ter um padrão de vida de alta qualidade e uma relação saudável com a alimentação.
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Vivian Costa
Vivian Costa

Olá, sou a Vivian Costa, Farmacêutica, apaixonada por saúde preventiva, antienvelhecimento e beleza, com foco para minha Farmácia de Manipulação; a Sempre Viva. Estou sempre atenta às novidades, adoro desenvolver novas fórmulas e vou compartilhar um pouco de tudo com vocês. Veja um pouco da minha trajetória em: http://blog.farmaciasempreviva.com.br/curriculo/

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