Seu PSA deu alterado? Você está muito preocupado com o câncer de próstata? Fique calmo e saiba que o exame PSA está sendo questionado em todo mundo.
O PSA (Prostate-Specific Antigens ou antígeno prostático específico) é um marcador tumoral usado para diagnóstico de câncer de próstata.
É um dos exames mais utilizados para isso, normalmente sendo completado o diagnóstico com o famoso exame do toque retal.
Seu exame PSA está alterado? O PSA alterado está te preocupando?
Sinta-se um pouco mais calmo, pois a eficácia do diagnóstico de câncer de próstata através do PSA está sendo cada vez mais questionada.
O que é o exame PSA?
O PSA é um exame feito a partir da coleta de sangue dos pacientes.
Mede a quantidade de PSA que é feita pela próstata. Pressupõe que algumas proteínas específicas vazam da próstata para o sangue e podem ser medidas.
Quanto maior o nível de PSA no sangue, maior a probabilidade de um problema de próstata estar presente. No entanto, muitos fatores podem afetar os níveis de PSA, como idade e etnia. Há também a particularidade que algumas glândulas da próstata produzem níveis mais altos de PSA do que outras.
O ceticismo com o PSA e preocupação com o PSA alterado
Sem “terror”, PSA alto não é motivo para preocupação de imediato. Existem muitas interpretações erradas deste marcador.
O nível de PSA sofre inúmeras interferências, podendo gerar um “FALSO POSITIVO”, quando no dia ou até mesmo na semana anterior, o homem:
- Ter uma ejaculação;
- Andar de bicicleta ou cavalo;
- Correr ou fazer atividade física intensa;
- Ter tomado alguns tipos de medicamentos;
- Infecção da próstata;
- Estar com prostatite, uma inflamação na região que também é difícil de diagnosticar, muitas vezes sendo necessário o uso de antibióticos.
- Ter hiperplasia benigna da próstata, que na maior parte dos casos não se transforma em câncer maligno na próstata.
A partir da constatação que o exame de PSA não é tão certeiro, a Associação Americana de Urologia (American Urological Association – AUA) desde 2013 modificou suas diretrizes.
A AUA antes recomendava fortemente o exame de PSA para qualquer homem a partir de 40 anos. A partir de 2013, a entidade estabeleceu que deve-se ter grande cautela na interpretação do exame PSA.
Mas porque a Associação Americana de Urologia mudou radicalmente sua orientação sobre o PSA?
A AUA acredita que os resultados do exame PSA levaram vários médicos a recomendar a biópsia da próstata em seus pacientes. E muitas dessas biópsias foram consideradas totalmente desnecessárias e dolorosas em indivíduos saudáveis ou com apenas uma hiperplasia benigna da próstata, uma condição normal para homens a partir de 40 anos. Pesquisadores da Universidade John Hopkins relataram no Journal of Urology que as biópsias de próstata estão associadas a uma maior taxa de internação em hospitais devido a complicações neste procedimento.
Ainda se após a internação os pacientes retomassem normalmente suas vidas o sacrifício poderia recompensar, mas não, as biópsias e demais intervenções na próstata trazem inúmeras complicações para a vida do homem.
Como resposta a esta lesão feita na próstata, o homem pode ter como efeito colateral incontinência urinária, disfunção erétil e até mesmo potencializar a geração de metástase em células cancerígenas na próstata.
Isso porque a próstata tem formato de uma cápsula e ao lesioná-la, mesmo que seja para uma “pequena” biópsia, há o comprometimento em suas funções, gerando todos os efeitos colaterais já descritos.
Cada vez mais médicos e pesquisadores apontam que a biópsia para diagnosticar câncer de próstata não deveria ser indicada em muitos casos. Pois, enquanto que outros cânceres formam uma espécie de “cisto” que são mais fáceis de serem identificados, o mesmo não acontece com a próstata, devido à anatomia da glândula.
Mas porque muitos pacientes (e também médicos) ainda têm uma verdadeira obsessão em diminuir os níveis do PSA?
Na minha opinião, o ser humano tem necessidade em estabelecer parâmetros para conseguir estabelecer um diagnóstico sobre determinada situação.
Estabelecer métricas, escalas numéricas, transformar em números o que é ótimo, bom, ruim e péssimo faz parte de nossa natureza.
E a medicina atual especializou-se em diagnosticar através exames laboratoriais.
Antes que pudéssemos ter más interpretações, o diagnóstico correto com auxílio de exames laboratoriais é uma evolução e tanto da medicina!
O que acontece muitas vezes é que, infelizmente, os profissionais de saúde usam somente os exames laboratoriais para diagnosticar, e não fazem uma anamnese bem feita, assim como o exame clínico.
Quantas vezes fomos até uma consulta médica e nem ao menos fomos perguntados sobre hábitos e condutas que fazemos todos os dias? Acabamos recebendo um pedido de um exame laboratorial e o entendimento de retornar após a realização de exames, para a partir de um laudo do laboratório, o médico pudesse prescrever como seria o tratamento.
Para diagnosticar corretamente É PRECISO AVALIAR O TODO, e não somente um número de um exame laboratorial, sobretudo um exame tão questionável e falho como o PSA. Que pode sim auxiliar no diagnóstico, mas não pode ser a ÚNICA fonte de investigação.
Nem mesmo apenas o exame clínico do famoso Toque Retal é 100% eficiente para diagnosticar um câncer de próstata, pois se o tumor estiver entre a próstata e a bexiga, o toque dificilmente sentirá essa alteração. Não é palpável.
Confesso que tive a inspiração para escrever este artigo após receber uma avaliação negativa de nosso Tratamento para Hiperplasia Benigna da Próstata. Sr. Gilmar avaliou o tratamento da seguinte maneira:
Percebem como a “obsessão” pelo exame laboratorial, escala e números estão presentes nesta avaliação?
Mas e os sintomas melhoraram ou não com o tratamento para próstata inchada?
Está conseguindo urinar melhor? O jato urinário está mais constante? As idas ao banheiro tornaram-se menos frequentes? Está acordando menos vezes a noite, conseguindo ter um sono reparador?
Exames laboratoriais são importantes, mas não podem ser a única forma de saber se sua saúde melhorou ou piorou.
Em contrapartida, compartilho também a avaliação do Sr. Luiz:
Sr. Luiz fala que fará um novo exame de PSA para saber se os níveis melhoraram, mas muito mais que isso detalha que o tratamento para próstata inchada melhorou os sintomas, diminuindo drasticamente a frequência urinária.
Conclusão: Seu exame deu um PSA alterado?
Não entre em pânico, converse com seu médico, veja se pode ter acontecido alguma conduta que influenciou no resultado do exame.
Questione outras opções de diagnóstico.
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Nos conte suas experiências!
E você? Faz regularmente o PSA? Já conversou com seu médico sobre a necessidade de fazer o PSA? O que seu médico pensa sobre isso?
Escreva aí no comentários e compartilhe suas experiências!
Fontes:
Early Detection of Prostate Cancer (2018)
PSA Testing for the Pretreatment Staging and Posttreatment Management of Prostate Cancer
[…] é fundamental procurar um urologista para realizar os exames necessários e garantir que não se trata de algo mais sério, como câncer de […]
[…] PSA consiste na dosagem de antígenos prostáticos específicos (PSA) no sangue. PSA alterado não quer dizer necessariamente problemas na próstata, já que existem muitas interpretações […]