O uso adequado de suplementos alimentares é um grande diferencial na complementação de uma dieta balanceada, pois muitas das vezes não conseguimos extrair dos alimentos diários a quantidade necessária de vitaminas e minerais. (Levando em conta que cada pessoa possui necessidades diferentes umas das outras).
Vamos falar quais são os principais minerais e se existe um padrão que seja descrito como suficiente para cada pessoa. O que você acha? Continue lendo!
Atenção!!
- Existem algumas doenças que passam longe de você, com um organismo bem alimentado e com o uso orientado de suplementos minerais e vitamínicos, como: obesidade, câncer, artrite, anemia, diabetes, hipertensão e diversos tipos de distúrbios hormonais, além de prevenir o envelhecimento precoce, melhora a circulação, combate a depressão, o estresse, a ansiedade e a insônia.
- É essencial recorrer à exames e especialistas para que seja diagnosticado determinadas carências de minerais e vitaminas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o papel de 18 minerais, como zinco, cálcio, ferro, magnésio, iodo, selênio e outros, como fundamentais para o bom funcionamento do nosso corpo.
E o que são minerais?
Os minerais são substâncias nutritivas indispensáveis ao organismo, promovem desde a constituição de ossos, dentes, músculos, sangue e células nervosas até a manutenção do equilíbrio hídrico. Eles são, no mínimo, tão importantes quanto às vitaminas para auxiliar a manter o organismo em perfeito estado de saúde. Porém, como o organismo não pode fabricá-los, deve-se utilizar fontes externas, como alimentos e suplementos nutritivos para assegurar a ingestão diária adequada.
De acordo com as previsões, até 2020 ainda teremos altos índices de desnutrição; embora a projeção aponta para uma redução, essa será de apenas 15% em relação aos índices de 1995.
É importante considerar o que a pesquisadora Silvia Maria Franciscato Cozzolino aponta em estudo sobre a importância e consequências dos minerais quando avaliamos o cenário brasileiro:
“A deficiência de micronutrientes, mesmo sendo de fácil solução, ainda é problema para cerca de dois milhões de indivíduos. O sobrepeso e a obesidade já atingem cerca de 250 milhões de adultos, e esse número está aumentando.
A deficiência de ferro é um dos principais fatores que levam à anemia, atingindo 46% das crianças e 48% das gestantes em âmbito mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A deficiência de vitamina A, embora do ponto de vista de sua gravidade tenha diminuído, ainda atinge entre 240 e 250 milhões de pré-escolares.
Quanto à deficiência de iodo, graças à fortificação do sal de cozinha, essa não tem sido de grande mortandade no Brasil; entretanto, hoje está emergindo o problema oposto, ou seja, o do excesso, ocasionando distúrbios na glândula tireóide. Esse fato advém principalmente do aumento do consumo de sal, verificado nos últimos levantamentos de consumo alimentar. Também o selênio – cujo consumo é muito baixo em determinadas regiões do Brasil – está estreitamente relacionado com a função da tireóide, pois participa da deiodinação da tiroxina (T4) para tri-iodo tironina (T3), o hormônio mais ativo dessa glândula.”
Os quelatos, também chamados de minerais orgânicos, que temos acompanhado ser destaque em diversas prescrições, explicando de forma bem prática: são minerais ligados a um aminoácido e que possuem maior capacidade de serem absorvidos pelo organismo, a molécula resultante do processo de quelação apresenta melhor biodisponibilidade quando comparada aos minerais tradicionais na forma de sulfatos, carbonatos ou óxidos.
A ingestão de multivitaminas e minerais leva a melhora do estresse, saúde mental, vigor e ainda, melhora o desempenho cognitivo durante processamento mental intenso, tendo relação direta com o desempenho físico.
Em estudos recentes a suplementação de micronutrientes demonstrou efeito benéfico sobre o estresse, sintomas psiquiátricos leves e aspectos diários de humor em indivíduos saudáveis, como também, contribuiu positivamente para aumento da energia.
Outro estudo que avalia o efeito da combinação de multivitamínicos e minerais no humor e estresse em pacientes saudáveis idosos, durante 8 semanas, idade entre 50-69 anos, demonstrou que a administração desta combinação pode ser útil na melhora do alerta e redução dos sintomas de humor negativo e pode também melhorar o sentimento de bem-estar geral do dia a dia, assim como prevenir doenças.
Estou reforçando esses estudos, porque muitas vezes a carência de minerais impacta desde a gestação até a idade mais avançada!
Principais minerais e vitaminas – com base em estudos e na OMS (Organização Mundial da Saúde):
Complexo B
- Estão envolvidas em todos os processos do organismo;
- Proporciona a energia
- Antioxidante
Vitamina E
- Protege as membranas celulares contra danos por radicais livres;
- Possui propriedades antioxidantes;
- Fortalecimento da pele;
Colina
- Desempenha papel essencial na integridade estrutural das membranas celulares, na sinalização celular (precursor de acetilcolina) e transmissão de impulsos nervosos; é também uma importante fonte de grupos metil para reação de metilação.
- Aliado no bom funcionamento do coração;
- Ajuda a proteger a memória;
Cálcio
- Importante mensageiro intracelular, e cofator para enzimas;
- Formação dos dentes e ossos;
- Fortalecimento muscular;
- Fortalecimento do ritmo cardíaco.
Cromo
- Principalmente conhecido pela sua função no metabolismo dos lipídeos e da glicose, o que pode contribuir para o seu papel no humor.
- Controle do colesterol ruim (LDL);
- Auxilia na redução na variação do humor;
- Alívio nos sintomas da depressão;
- Melhora no organismo no ganho de massa muscular e fortalecimento no tratamento de diabetes tipo 2;
Ferro
- Cofator essencial para a produção de energia ATP no cérebro;
- Desempenha um papel essencial na hemoglobina para garantir que haja oxigênio suficiente no cérebro para o metabolismo oxidativo;
- Prevenção da anemia;
- Bom para o coração, sistema imunológico, energia a mais e para pele.
Magnésio
- Funciona como uma coenzima; desempenha papel importante no metabolismo de carboidratos e gorduras para produzir ATP, e na síntese de ácidos nucleicos (DNA e RNA) e proteínas;
- Controle da função cardíaca;
- Ajuda no bom funcionamento muscular;
- Atua na prevenção da hipertensão;
Zinco
- O elemento traço intracelular mais abundante, com papéis que se estende para a síntese de proteínas, bem como estrutura e regulação da expressão gênica;
- Estimula e protege o sistema imunológico;
- Proporciona a cicatrização;
- Age como antioxidante.
Selênio
- Mineral essencial que é parte das enzimas antioxidantes que protegem as células dos efeitos dos radicais livres.
- Protege o fígado;
- Prevenção de cânceres e doenças cardiovascular;
- Fortalecimento do sistema imunológico;
Iodo
- Estimula o metabolismo, mantendo a produção equilibrada do hormônio da tireoide;
- Prevenção do desenvolvimento de cânceres;
- Combate infecções;
- Proteção da saúde cardiovascular e de substâncias tóxicas;
Vitamina A
- Possui ação antioxidante;
- Prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes;
- Fortalece a função imunológica e visão;
Vitamina C
- Resistência aos ossos e dentes;
- Antioxidante;
- Essencial como antialérgico;
- Fortalece o sistema imunológico.
Vitamina D
- Fortalecer ossos e dentes;
- Fortalecimento do sistema imunológico;
- Melhora a saúde cardiovascular;
- Prevenção do envelhecimento e cancêres;
- Aumenta a absorção de cálcio e fósforo pelo intestino;
Vamos esquematizar agora a famosa “pirâmide alimentar”:
A leitura da imagem acima é simples, as porções são uma média de uma alimentação saudável que estipula o consumo diário, sendo necessário conferir as calorias de cada alimento antes de consumir e calcular a quantidade necessária para formar uma porção.
Reforçamos direto aqui na Sempre Viva que toda pessoa é singular e requer cuidados individuais.
– Pães, arroz, cereais, massas: carboidratos complexos (vitaminas do complexo B e fibras);
– Hortaliças e vegetais (vitamina A, vitamina C, folato, ferro, fibras);
– Frutas (vitamina A, vitamina C, potássio, folato, ferro, fibras);
– Leite e derivados (cálcio, proteína, vitamina A, vitamina D)
– Carnes, aves, peixes, ovos, feijão, nozes (ferro, zinco, vitaminas do complexo B, proteínas);
– Gorduras, óleos e açúcares (vitamina E, ácidos graxos essenciais, carboidratos, porém são ricos em calorias e devem ser utilizados esporadicamente).
Dicas da Sempre Viva
1- Visite um nutricionista, nutrólogo ou ainda um especialista que possa auxiliar para identificar as deficiências no seu organismo;
2- Temos excelentes medicamentos manipulados que podem facilitar o seu dia a dia, contendo as doses corretas de cada mineral;
3- Faça as suas refeições de forma regular (pelo menos café da manhã, almoço e jantar), e, caso necessite de mais, faça outras refeições nos intervalos, mas não exagere, o excesso é sempre o perigo. Coma frutas, legumes, verduras diversificando as suas refeições;
4- Beba água mesmo sem sentir sede, de preferência nos intervalos das refeições. A quantidade de água que precisamos ingerir por dia é muito variável e depende de vários fatores, incluindo a idade e o peso da pessoa, a atividade física que é realizada e o clima e a temperatura do ambiente onde vive.
5- Fique atento(a) às informações nutricionais dos rótulos dos produtos processados e ultraprocessados para favorecer a escolha de produtos alimentícios mais saudáveis. Os rótulos dos produtos processados e ultraprocessados (como biscoitos, pães de forma, iogurtes, barras de cereais, entre outros) são uma forma de comunicação entre esses produtos e os consumidores e contêm informações importantes sobre a sua composição.
Por hoje é isso, fique atento ao nosso blog estamos com muitas novidades!
Dúvidas? Sugestões? Fale com a gente.
Até a próxima.
Referências:
– Alimentação e Educação II – Deficiências de Minerais – Estud. av. vol.21 no.60 São Paulo May/Aug. 2007. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142007000200009;
– Food Ingredientes Brasil. Nº4 – 2008. Acesso em:http://www.revista-fi.com/materias/52.pdf;
-Close WH. The role of mineral proteinates in pig nutrition. In: Biotechnology in the Feed Industry. Loughborough, Leics, UK: Nottingham University Press, 1998. P.469-484;
– Long SJ, Benton D. Effects of vitamin and mineral supplementation on stress, mild psychiatric symptoms, and mood in nonclinical samples: ameta-analysis. Psychosom Med. 2013 Feb;75(2):144-53;
– PortalMS – Portal Principal de Notícias da Saúde – Ministério da Saúde- disponível em: http://portalms.saude.gov.br;
– Departamento técnico da Farmácia Sempre Viva.
[…] a carência do Magnésio é preciso considerar a alternativa da suplementação. Lembrando que o Magnésio é considerado o nutriente mais importante por médicos e nutricionistas funcionais e adeptos da medicina integrativa ou nutrologia – […]