Afinal, qual o melhor horário para tomar probióticos? Os probióticos devem ser consumidos com o estômago vazio ou depois das refeições? Um estudo conduzido pela Universidade de Milão sugere que não importa. No final temos um presente grátis para ajudar você alcançar a saúde intestinal – baixe gratuitamente “Meu diário intestinal”!
Quando tomar os probióticos?
Atenção aos Firmicutes e proteobactérias!
Dicas de como tomar probióticos?
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O momento de tomar os probióticos é dúvida muito frequente nos pacientes e profissionais de saúde. A opinião da maioria dos médicos/nutricionistas é que consumir esses microorganismos benéficos com estômago vazio, teoricamente, significaria uma estadia mais curta deles no estômago, já que o pH muito ácido mataria os probióticos. Então consumi-los após uma pequena refeição significaria que os probióticos pudessem permanecer no estômago por mais tempo, devido ao potencial neutralização do pH, alcançando assim melhor eficácia, além de uma refeição (claro dependendo do cardápio) servir como alimento para boa colonização dos probióticos.
Mas um estudo publicado na revista acadêmica World Journal of Gastroenterology, indicou que tomar probióticos em jejum ou depois das refeições não aparece afetar a capacidade de ação de uma combinação dos probióticos Bifidobacterium longum BB536 e Lactobacillus rhamnosus HN001 e seus benefícios para a microbiota intestinal em participantes saudáveis.
Os resultados do estudo foram bem recebidos pelo Comitê Científico da Associação Internacional de Probióticos (em inglês International Probiotics Association – IPA), que comunicou que pela primeira vez foi conduzido um estudo que abordasse a questão do horário do consumo de probióticos. “Curiosamente, muitos indivíduos que participaram do estudo e receberam a suplementação de probióticos em jejum, tinham níveis detectáveis das cepas probióticas ainda estavam excretando níveis detectáveis um mês depois de pararem de consumi-los, indicando que a colonização foi satisfatória”, acrescentaram os especialistas científicos do comitê.
Os cientistas da Universidade de Milão recrutaram 20 voluntários saudáveis (12 mulheres e 8 homens) para participar do estudo. Dessa forma, foi ministrado 4 bilhões de unidades formadoras de colônias (UFC) de B. longum BB536 mais um bilhão de UFCs de L. Rhamnosus HN001, 30 minutos antes do café da manhã e para outro grupo 30 minutos após o café da manhã – por um período de um mês.
Para as 16 pessoas que completaram a pesquisa, ambos os grupos apresentaram aumento na carga dos probióticos – B. longum BB536 e L. rhamnosus HN001 após um mês e novamente um mês após o final do período de intervenção.
Verificou-se que o suplemento probiótico impactou significativamente a composição da microbiota intestinal, com redução de 50% na abundância de bactérias prejudiciais à flora intestinal (as bactérias Firmicutes) após um mês, e uma redução de mais 20% um mês depois, em relação aos valores iniciais.
Vários estudos apontam que altas concentrações de Firmicutes têm sido relacionadas à obesidade, sendo que há uma relação desequilibrada das bactérias do “bem” (probióticos) e Firmicutes em indivíduos obesos. Estudos apontam que as bactérias do gênero Firmicutes estão relacionadas ao aumento na gordura corporal total. Nós já abordamos a relação da saúde da flora intestinal e a obesidade, confira neste post.
O estudo dos pesquisadores da Universidade de Milão, ainda concluiu que as cepas de probióticos utilizadas diminuíram outras bactérias maléficas, as proteobactérias, associadas ao desenvolvimento de doença inflamatória intestinal.
Quando os cientistas reduziram sua análise ao nível das espécies, descobriram que o consumo de bactérias probióticas estava associado a uma maior abundância de Blautia producta, Blautia wexlerae e Haemophilus ducrey (que são consideradas benéficas), enquanto a abundância de Holdemania filiformis, Escherichia vulneris, Gemmiger Formicilis e Streptococcus sinensis diminuíram – estes organismos são considerados prejudiciais, pois podem exercer ações inflamatórias no intestino.
A abundância de uma espécie de bactéria chamada Akkermansia muciniphila também aumentou quando comparados os valores da linha de base. “A. Muciniphila está intimamente relacionado com a saúde humana e está inversamente associado com massa gorda corporal e intolerância à glicose”, explicaram os pesquisadores. “Além disso, esta bactéria parece estar envolvida na manutenção das funções de barreira intestinal e, acima de tudo, na prevenção da inflamação intestinal, desempenhando um papel fundamental no estado de saúde geral do indivíduo“.
Os pesquisadores concluíram que os probióticos utilizados pareciam capazes de exercer um efeito benéfico no ecossistema bacteriano do trato gastrointestinal, já que foram destacadas muitas mudanças positivas significativas na composição da microbiota intestinal.
O Comitê Científico da Associação Internacional de Probióticos (IPA) e os próprios pesquisadores apontaram que mais estudos são necessários, já que o número de voluntários utilizados no estudo era limitado.
Como a pesquisa da Universidade de Milão não constatou evidências na melhora da eficácia dos probióticos tomados em jejum ou não e também não aprofundou em estudar sobre o horário em que devemos tomar – nós e os profissionais da saúde parceiros, continuamos as recomendações a seguir:
Como tomar Probióticos: 1) Tomar os probióticos à noite, antes de dormir – para melhor absorção. Justificativa: isso garantirá mais tempo dos probióticos em contato com o seu intestino, sendo a colonização mais eficaz;
Como tomar Probióticos: 2) Aguardar pelo menos 2 horas para fazer uso de antibióticos, caso esteja sob tratamento deste tipo de medicação. Justificativa: pois isso irá melhor a proliferação das bactérias boas no sistema digestivo, antes que os antibióticos possam matá-las;
Como tomar Probióticos: 3) Não beber bebidas quentes em seguida, como chás, leite ou café. Justificativa: as bebidas quentes podem matar os lactobacilos, que são seres que frágeis no contato com o calor e assim a colonização das bactérias boas não será bem sucedida;
Como tomar Probióticos: 4) Sempre tomar os probióticos com os prebióticos. Justificativa: os prebióticos são os alimentos para os probióticos se desenvolverem. Em nosso fórmula com uma combinação de probióticos, nós utilizamos o FOS (frutooligossacarídeos) – excelente alimento para as cepas probióticas.
Como tomar Probióticos: 5) Certifique-se que seus probióticos são microencapsulados, ou seja, passaram por um processo que garante que os probióticos não vão morrer antes de chegar aos seus intestinos. Caso os probióticos não sejam microencapsulados, peça para manipulá-los em cápsulas gastroresistentes. Justificativa: a microencapsulação dos probióticos ou a utilização de cápsulas gastroresistentes permitem que as cepas dos probióticos consigam resistir à ação do suco gástrico, dessa maneira os probióticos chegarão vivos até os intestinos, onde poderão atuar e colonizar com bactérias que nos fazem bem.
Como tomar Probióticos: 6) Os probióticos devem ser encarados como a “cereja em cima do bolo”, ou seja, faça mudanças em sua alimentação, privilegiando alimentação de verdade, com baixo consumo de alimentos industrializados, gerencie seu estresse, afinal nosso intestino é nosso segundo cérebro. Inicie o tratamento com flavonóides que diminuem a inflamação intestinal, combatem as bactérias ruins, ao mesmo tempo que criam ambiente favorável para o desenvolvimento da microbiota que faz bem, como por exemplo o BioIntestil e o MicrobiomeX. Intercale o tratamento com estes flavonóides (BioIntestil e MicrobiomeX) e o Pool de Lactobacilos. Justificativa: 70% das células do sistema imune estão localizadas no intestinos – ou seja, você precisa cuidar bem deles para ter boa saúde, casos de baixa imunidade podem deixar nosso organismo suscetível à ação de bactérias oportunistas como a candidíase (Candida) e alterações da flora intestinal como a síndrome do intestino irritável.
Nossa conclusão é que a pesquisa realizada pela Universidade de Milão nos deixa mais “tranquilos” caso esquecermos de tomar os probióticos na noite anterior, antes de dormir. Dessa forma, nós poderemos tomá-los no dia posterior logo pela manhã e ainda sim receberemos os efeitos benéficos das bactérias do bem.
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Nota do editor: esta postagem foi atualizada em 24 de Agosto de 2020, com precisão e abrangência. Anteriormente foi publicada originalmente em 21 de julho de 2017.
M. Toscano et al. Effect of Lactobacillus rhamnosus HN001 and Bifidobacterium longum BB536 on the healthy gut microbiota composition at phyla and species level: A preliminary study. World Journal of Gastroenterology. 2017, Volume 23, Number 15, Pages 2696–2704, http://dx.doi.org/10.3748/wjg.v23.i15.2696
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Olá, sou a Vivian Costa, Farmacêutica, apaixonada por saúde preventiva, antienvelhecimento e beleza, com foco para minha Farmácia de Manipulação; a Sempre Viva. Estou sempre atenta às novidades, adoro desenvolver novas fórmulas e vou compartilhar um pouco de tudo com vocês. Veja um pouco da minha trajetória em: https://blog.farmaciasempreviva.com.br/curriculo/